
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as mudanças climáticas são a maior ameaça à saúde da Humanidade e referências que os países devem estabelecer compromissos climáticos nacionais ambiciosos se quiserem manter uma recuperação saudável e verde da pandemia COVID-19.
No lançamento do Relatório Especial da OMS COP26 sobre Mudança Climática e Saúde, um OMS identifica dez prioridades que destacam a necessidade urgente e as oportunidades para os governos priorizarem a saúde e a equidade no regime climático internacional e na agenda de desenvolvimento sustentável e pede aos países signatários do Acordo de Paris que coloquem “a saúde e a justiça social no centro das conversações” da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), que se realiza no princípio de novembro em Glasgow, na Escócia.
“A saúde será a motivação para acelerar e fazer mais para combater as mudanças climáticas, que afetam os pilares da saúde: alimentação, água e qualidade do ar”, afirmou Maria Neira, diretora do departamento da OMS para o Ambiente, Alterações Climáticas e Saúde na conferência de imprensa onde foi lançado o Relatório.
Um OMS defende ainda que para proteger a saúde humana das consequências das mudanças climáticas, são necessárias transformações em setores como o energético, alimentar e financeiro.
Globalmente, a OMS estima que “mais de 90% dos seres humanos respiram níveis nocivos para a saúde humana atmosférica”.
No setor alimentar, deve ser promovida a produção sustentável e resiliente de alimentos e dietas nutritivas mais retorno que proporcionam resultados no clima e na saúde.
Nas cidades, recomenda-se a criação de mais condições para andar a pé, de bicicleta e de transportes públicos.
Outros eixos dos apelos da OMS vão no sentido da conservação e defesa dos ambientes naturais e dos ecossistemas e da orientação dos investimentos na recuperação pós-pandemia para atividades que não sejam prejudiciais ao ambiente.
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12 de outubro de 2021